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domingo, 11 de abril de 2010

Que paso de la herencia del comendador?

Alguien me regaló la película “El cuerno de la abundancia” se trataba de una familia que podían ser herederos de una gran fortuna.

Y me remontó a mi querida patria chica Yby Yaú con el famoso caso de la herencia del Comendador, no recuerdo el nombre, tanta gente fue estafada con eso que me duele sobremanera que inescrupulosos se aprovechen de la nobleza de la gente humilde que aun cree en los demás, hoy me pregunto ¿Qué pasó de esa historia? ¿Alguien cobró algo? Seguro que sí, los abogados y demás involucrados en “conseguir los certificados” Los demás solo “pagaron” “para ver por si acaso”

1 comentario:

herancia dijo...

“les cuento porque veo que de la historia saben mas que yo, pero de la actualidad no tienen idea. Entren a la pagina de lo que seria el superior tribunal de justicia de brasil y busquen sobre la herencia del comendador. Se mandaron todos los documentos a archivo. la causa esta cerrada, la herencia no se cobrará ni ahora ni nunca. Se los digo con todo el odio del mundo, porque tanto yo como mi familia vivimos años de ilusión y estafa.”

Yo tabien lo fue! Soy de Brasil e segui El caso!


Inventário mais longo do país agora é material de pesquisa chega ao fim

Seg, 05 de Junho de 2006 21:00
O mais antigo, extenso e volumoso inventário já realizado no Brasil volta ao município de origem. A Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg) recebeu do Tribunal de Justiça do Estado os arquivos históricos do processo de sucessão do comendador Domingos Faustino Correa, morto em 1873. A ação tramitou por 107 anos.
Com mais de 2,4 mil volumes de documentos acondicionados em 520 caixas - elas chegaram a encher uma sala inteira no Foro de Rio Grande, onde eram acomodadas em 13 estantes -, o inventário agora está no Centro de Documentação Histórica da Furg. O objetivo, diz a desembargadora Ana Maria Nedel Scalzilli, é garantir sua preservação e deixá-lo ao alcance de pesquisadores. Reclamada por centenas de brasileiros e até estrangeiros, a milionária herança não foi dividida. Faustino Correa e a mulher, Leonor - que morreu em 1865 -, não tiveram filhos legítimos. Os herdeiros seriam descendentes de filhos do comendador com escravas. No testamento de Faustino Correa, escrito duas semanas antes de sua morte, o comendador tratou de distribuir sua fortuna entre amigos e conhecidos. Reservou apenas uma légua e meia de campo para as "crias" (filhos dele com as escravas). Os filhos de Manuel Moreira Calçada, um dos beneficiários do testamento do comendador, conseguiram garantir, judicialmente, a propriedade das fazendas. A mulher de Faustino, Leonor, também deixou um testamento. Ao contrário do marido, elaborou um texto simples e claro. Ela beneficiou a criadagem, deu alforria a todos os escravos e deixou dote a sobrinhos, afilhados e filhos de criação. Também beneficiou obras da igreja e a Santa Casa de Misericórdia. Realizados todos os seus desejos, deixou o restante da herança aos irmãos Evaristo, Francisco e Joaquim Correa Mirapalheta, e aos descendentes deles.
Fatores como a falta de tecnologia contribuíram para a demora no processo, conforme a pesquisadora da Furg Virgilina de Palma. Por exemplo: o primeiro carimbo dos autos é de 1932 e as primeiras manifestações datilografadas são de 1920. Soma-se a isso, um precário e oneroso sistema de transporte. A avalanche de petições começou na década 70, desencadeando uma corrida pela fortuna do comendador. Na petição da última inventariante, por exemplo, constava um fantasioso rol de 109 bens imóveis de propriedade de Faustino Correa. Com isso, teve início a propaganda em torno da suposta herança, noticiada na imprensa do mundo inteiro. Ocorreram pesquisas em Cartórios de Registros de Imóveis, no Arquivo Público e no Incra que só tiveram fim quando o Tribunal de Justiça determinou o arquivamento, em 1984